Redação

O rompimento entre a Nike e Neymar, em agosto de 2020, foi efetivado depois de o jogador ser acusado de assédio sexual. A informação é do The Wall Street JournalSegundo a reportagem, que foi publicada nesta 5ª feira (27.mai.2021), uma funcionária da empresa de artigos esportivos disse que o atleta tentou forçá-la a fazer sexo oral. Neymar nega.

O caso, de acordo com o jornal, foi em 2016, durante uma ida do jogador a Nova York. Em 2018, a funcionária formalizou a acusação, e a empresa passou a apurar o suposto assédio. O rompimento contratual entre a marca e o jogador se deu porque Neymar se recusou a cooperar com as investigações.

A funcionária, que não teve a identidade revelada, disse que resolveu denunciar o caso internamente depois que outras trabalhadoras da empresa se mobilizaram para apontar casos de abuso e discriminação.

Wall Street Journal diz que a Nike contratou advogados do escritório Cooley LLP para conduzir a investigação. A partir de 2019, quando a apuração começou a avançar, a Nike deixou de usar Neymar em novas campanhas. No ano seguinte, a relação foi formalmente rompida.

O atleta, segundo informou o jornal Folha de S. Paulo, negou a acusação por meio de um porta-voz. “Neymar Jr. vai se defender vigorosamente desses ataques infundados se alguma alegação for apresentada, o que não ocorreu até agora“, diz o comunicado.

A parceria entre a Nike e o jogador durou 15 anos e tinha previsão para durar mais 8. A empresa não deu justificativas quando encerrou o vínculo. Agora, Neymar é patrocinado pela Puma.


Fonte: Poder360