Por Bolivar Meirelles –
Como os dois fenômenos são belos! Natureza sábia, nos deu a luz para vermos, com óbvia clareza, os objetos e os seres também. A natureza, distinguir a beleza e a, por ventura, feiura, também… Até para podermos discutir o que é beleza para uns ou feiura para outros e, vice versa. Agora a escuridão ressalta o luar e as estrelas. O corpo belo das e dos bailarinos na cromografia dos seres, humanos ou não, a combater o racismo perpetuado aqui e acolá na verve nefasta dos seres “humanos” inumanos… profundamente discutível tal humanidade… Ressaltemos a beleza da tal da Escuridão e da tal da Luz, da iluminação. Como ter noção da luz sem a escuridão e da escuridão sem a luz. Tanto “a coisa está preta” quanto “deu um branco”, racismo estrutural… Situações difíceis e perda de sentido, de memória…artes do mesmo racismo. Talvez uma para “justificar” a outra… Polarização irreal.
Ao tentarem inventar raças, os racistas coloriram mais os Seres Humanos.
Amarelos, Vermelhos e adjacências na cromografia imensa. Ao não perceberem o Ser Humano na sua essência infinita…perturbam-se em seus frágeis alicerces perceptivos os ignorantes da sensibilidade humana no seu devir a ré presos na inoperante indignidade dos desprovidos de sensibilidade humana. Retrógrados, iniciantes da trajetória do “Pithecanthropus Erectus“. Incapazes de perceberem a beleza do Luar ou das Estrelas numa Noite bem escura onde o aparentemente contraste de um com o outro ou de uma com a outra, faz, dentro de uma situação única a beleza da Escuridão com a Luz. Da Luz com a Escuridão. Clarão escuro da natureza e beleza da cromografia existencial da Sociedade. Escuridão clara do Universo. Inventar o contraverso nas infelizes montagens do anti saber, nas imperfeições do perceber torto é tentar desconfigurar a beleza, aparentemente contraditória, da Unidade Universal do físico, do Social e do existir.
Aos que, no racismo estrutural de nosso tempo, insistem na Guerra Bacteriológica dos que, como Humanos inteligentes que são, numa falsa tentativa de, com seu Produto Interno Bruto, suplantar concorrentes tradicionais na corrida do Universo Concorrencial do Mercado Capitalista, além de subservientes a circunstancial submissão a um Império, se colocam como incapazes perceptores da Realidade Concreta. Hoje o Brasil necessita da Vacina Chinesa para a Covid 19. Sejamos realistas e vamos curtir as belas noites de luar e de estrelas. Sem a aparente contradição da unicidade nem existiriam poetas nem poesia.
E… viva a Luz e a Escuridão! E viva a Espécie Humana!
BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Mestre em Administração Pública, Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente da Casa da América Latina.
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