Redação –
A segunda fase da Operação Catarata, realizada nesta sexta-feira (11), difere da etapa anterior ao apontar para um núcleo “político” do esquema. Nele, aparecem nomes como o do secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes; da ex-deputada federal Cristiane Brasil; do ex-deputado estadual Sergio Fernandes; e João Marcos Borges Matto, ex-diretor de administração financeira da Fundação Leão XIII.
As investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil, através da Corregedoria Geral de Polícia Civil (CGPC) abordam supostos desvios em contratos de assistência social, entre os anos 2013 e 2018.
O esquema organizava concorrências fraudulentas para beneficiar a escolha de uma mesma empresa e seus responsáveis para o comprimento dos contratos. Para isso, seriam fornecidas propinas para os políticos à frente das pastas que solicitavam os serviços a serem prestados a projetos sociais do município e do estado.
De acordo com as investigações, o núcleo político viabilizava as fraudes licitatórias em suas pastas, mediante recebimento de “propina” que variava entre 5% e 25% do valor pago pelo contrato. Com isso, os prejuízos somam R$ 20.676.442,80 para o município do Rio em decorrência do projeto social Qualimóvel e para a Fundação Estadual Leão XIII, R$ 29.772.000 pelo Agente Social e R$ 66.571.100 pelo Novo Olhar. Os custos, sem os valores atualizados, totalizam R$ 117.019.542,80.
Fonte: Yahoo
MAZOLA
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