Por Wilson de Carvalho

“Presidente da Caixa admite problema no aplicativo do Banco e diz que é impossível acabar com as filas; Caixa abrirá neste sábado para pagar auxílio de R$ 600 a nascidos em setembro e outubro”, informa o jornal Extra.

Nenhuma novidade no país que nada tem a ver com o povo. Perverso. Campeão mundial de desigualdade. E de políticos, salvo raríssimas exceções, da pior qualidade.

Por que a Caixa não funcionou ontem? Com a Covid-19, todo dia é feriado. E por que só até 14hs? Por que tanta perversidade?

QUARENTENA

Impactado… fim de jogo, Brasil campeão mundial de 94, mudo de canal e o que vejo? Mais centenas de mortos e de infectados por esse assassino invisível, que também já começa a provocar a falta de sepulturas e caixões para os enterros. Afinal, o que é isso? Como? E a ameaça de mais fome entre milhões de brasileiros que não conseguem receber a ajuda emergencial deste desastroso governo? E o que virá?

Continuo impactado e humilhado, a exemplo de toda a humanidade. Mas sem perder a fé em Deus.

ACABOU TUDO

Lembrando dos anos 80, no Love Song da JB-FM, e, ao mesmo tempo, lendo os noticiários dos diversos sites, difícil acreditar nesta pandemia e no próprio caos que domina o país. Inacreditável. Como era boa aquela época da então cidade maravilhosa sem calçadas tomadas até por caminhões e o medo de sair às ruas. Do futebol repleto de craques e com o meu América grandioso, fazendo, inclusive, o Clássico da Paz com o Vasco no Maracanã para 200 mil pessoas.

Acorda, Wilson, acabou tudo. Sem volta.


WILSON DE CARVALHO – Jornalista e escritor, colunista do Jornal Tribuna da Imprensa Livre, ex-secretário da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Três livros publicados, cobertura de cinco Copas do Mundo, campeão de prêmios de reportagens esportivas no Estado do Rio, nos anos 80 e 90. Entre os grandes jornais, só não trabalhou em O Globo. Um dos principais ícones da crônica esportiva e do Jornal dos Sports e O Dia, veículos onde ganhou a maioria dos prêmios, entre eles, duas Bolas de Ouro, e em inúmeras séries de reportagem, tais como “Máfia da Loteria”;  “Roubo da Jules Rimet”; “No futebol não tem mais ninguém bobo” e “Pelé não teme o dia em que deixar de reinar e voltar a ser Edson”.