Redação –
Foram notificados nesta terça-feira 32 novos casos, todos importados.
Nas últimas 24 horas não foi registrada nenhuma morte por covid-19 na China, o que ocorre pela primeira vez desde janeiro, o início da pandemia. Nesta terça-feira (7), a Comissão Nacional de Saúde da China informou que foram registrados 32 novos casos positivos, todos importados.
Há ainda o registro de 30 novos casos assintomáticos. Os assintomáticos começaram a ser incluídos nas contagens de infecções confirmadas a partir de 4 de abril.
O médico de doenças infeciosas Xangai Zhang Wenhong afirmou ao diário britânico The Guardian que os casos assintomáticos são estimados em 18% a 31% dos casos confirmados.Desde o início da pandemia, a China registrou 81.740 casos diagnosticados. Morreram 3,331 pessoas e 77.167 receberam alta.
O número total de infectados baixou para 1.242, ontem eram 1.299.
Os casos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, estão em queda desde março.
O país reforçou as restrições à chegada de estrangeiros por via aérea. Na última semana, o governo anunciou o aumento do controle nas fronteiras terrestres, onde o número de casos detectados ultrapassa os registrados nos aeroportos. Estão também proibidas a entrada e a saída de cidadãos estrangeiros.
Em Wuhan, a cidade onde começou a pandemia, as autoridades começaram, no mês passado, a diminuir as restrições aos habitantes, depois de meses de bloqueio para tentar conter a propagação do vírus.
À medida que as taxas de infecção caiam, mais de 7 mil habitações de Wuhan foram consideradas “livres da pandemia”, o que permitiu aos moradores que deixassem suas casas durante duas horas.
***
OMS alerta sobre afrouxar medidas contra coronavírus cedo demais
Segundo a organização, manutenção de restrições pode evitar recaídas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) não tem uma recomendação geral para países e regiões afrouxarem as medidas que visam a desacelerar a propagação do novo coronavírus, mas fez um alerta para que as restrições não sejam retiradas cedo demais, disse um porta-voz da entidade nesta terça-feira (7).
“Uma das partes mais importantes é não abandonar as medidas cedo demais para não ter uma recaída”, disse o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, em entrevista virtual.
“É como estar doente e se você deixar a cama cedo demais e sair cedo demais, você corre o risco de uma recaída e de ter complicações”, acrescentou.
Fonte: Agência Brasil
MAZOLA
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