Redação –
Segundo informou o Ministério da Defesa da Rússia na manhã desta quinta-feira (24), os sistemas de defesa antiaérea da Ucrânia foram desativados. A infraestrutura de bases militares ucranianas também está fora de serviço.
A Defesa russa informou que as Forças Armadas do país não realizam ataques aéreos, de mísseis ou de artilharia contra as cidades da Ucrânia.
Segundo a entidade, os meios de alta precisão desativam a infraestrutura militar, sistemas de defesa aérea, bases aéreas e a aviação das Forças Armadas da Ucrânia. Segundo a Defesa russa, não há ameaça para a população civil.
O Ministério também sublinhou que militares da guarda fronteiriça da Ucrânia não abriram fogo contra as tropas russas.
Mais cedo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou a realização de uma operação especial militar em Donbass.
Em um discurso televisionado ao povo russo, ele disse que as circunstâncias “nos obrigam a agir de forma decisiva e imediata, as repúblicas populares de Donbass pediram ajuda à Rússia“. Líder russo declarou que toda a responsabilidade pelo derramamento de sangue recairá sobre a consciência do regime que governa na Ucrânia.
Veja a repercussão da invasão russa à Ucrânia
Assim que a Rússia iniciou a operação de invasão da Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24), diferentes atores da comunidade internacional reagiram. Veja abaixo o que eles disseram:
Joe Biden, presidente dos EUA
O presidente americano condenou, em comunicado oficial da Casa Branca, a decisão de Putin de invadir a Ucrânia. Biden afirmou que “Putin escolheu uma guerra que trará perdas de vidas e sofrimento. O presidente norte-americano disse também que EUA e seus aliados responderão de forma unida e decisiva. “O mundo responsabilizará a Rússia“, disse.
António Guterres, secretário-geral da ONU
“Por favor, senhor Putin, leve seus militares de volta. Não permita uma guerra na Europa. Esse conflito deve parar agora. Essa guerra não faz sentido e causará um nível extremo de sofrimento. Essas atitudes terão consequências”, afirmou o secretário-geral da ONU.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia
“Condenamos veementemente o ataque injustificado da Rússia à Ucrânia. Nestas horas sombrias, nossos pensamentos estão com a Ucrânia e as mulheres, homens e crianças inocentes enquanto enfrentam esse ataque não provocado e temem por suas vidas. Vamos responsabilizar o Kremlin”, escreveu em rede social.
Boris Johnson, premiê do Reino Unido
“Estou consternado com os terríveis acontecimentos na Ucrânia e falei com o Presidente Zelensky para discutir os próximos passos. O presidente Putin escolheu um caminho de derramamento de sangue e destruição ao lançar este ataque não provocado à Ucrânia. O Reino Unido e nossos aliados responderão de forma decisiva”, escreveu o líder britânico.
Olaf Scholz, chanceler da Alemanha
Scholz qualificou a operação militar russa de uma “violação flagrante” do direito internacional, que provocou um “dia sombrio” em toda a Europa.
“A Alemanha condena nos termos mais enérgicos possíveis este ato inescrupuloso do presidente (russo, Vladimir) Putin. Nossa solidariedade está com a Ucrânia e seu povo”, acrescentou Scholz em um comunicado.
França
O enviado francês à ONU condenou a Rússia por ter escolhido a guerra e disse que o país precisa ser responsabilizado no Conselho de Segurança.
China
O Ministério das Relações Exteriores da China disse que a Rússia é um país independente e pode tomar suas próprias decisões com base em seus próprios interesses.
Fumio Kishida, Japão
O primeiro-ministro disse que o Japão condena fortemente as ações unilaterais da Rússia. Kishida disse que instruiu as suaautoridades relevantes a fazer todo o possível para garantir a segurança dos cidadãos japoneses na Ucrânia.
Fonte: Sputnik Brasil, G1 e Poder 360
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