Por Wilson de Carvalho

Só depois que o presidente da República chamou a atenção para o abuso dos supermercados, embora apenas com um apelo para que lucrassem menos, a grande mídia manipulada pautou “suavemente” mais esse massacre à sociedade. E veio o blá- blá-bla que até o feijão e arroz, da cesta básica, subiram muito, blá-blá, blá. Quem me acompanha sabe que venho alertando contra esse cartel inconstitucional dos supermercados.

Hoje, unidos, pequenos e grandes, graças ao alto lucro que os permite dominar os horários mais caros de publicidade no rádio e TV. E, vale ressaltar, com propaganda enganosa e confusa na prática “inteligente”de preços “promocionais” tipo 3.99, 5,98, 14,93, 19,78. Sempre quebrando centavos e confundindo. … Na verdade, para esconder o abuso criminoso, considerando a tragédia provocada pelo Covid-19. Enfim, é o Brasil caótico em todos os sentidos.

Nefastos e viciados

Por força dos últimos acontecimentos deploráveis, somados à rotina de verdadeiro horror nacional, insisto em dizer: só a reforma política e leis mais rígidas, incentivadoras do crime em geral e da corrupção, salvarão o caótico Brasil. Para isso, teria de ser criada uma comissão de notáveis. Jamais esses nefastos e viciados Congresso e Senado, a quem cabe, constitucionalmente, implantar as mudanças. Afinal, só tratam de seus interesses e de enriquecimento ilícito. Pior: com muita perversidade, o que é mais intolerante.

Acorda, Brasil.


WILSON DE CARVALHO – Jornalista e escritor, colunista do Jornal Tribuna da Imprensa Livre, ex-secretário da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Três livros publicados, cobertura de cinco Copas do Mundo, campeão de prêmios de reportagens esportivas no Estado do Rio, nos anos 80 e 90. Entre os grandes jornais, só não trabalhou em O Globo. Um dos principais ícones da crônica esportiva e do Jornal dos Sports e O Dia, veículos onde ganhou a maioria dos prêmios, entre eles, duas Bolas de Ouro, e em inúmeras séries de reportagem, tais como “Máfia da Loteria”;  “Roubo da Jules Rimet”; “No futebol não tem mais ninguém bobo” e “Pelé não teme o dia em que deixar de reinar e voltar a ser Edson”.