Por Bolivar Meirelles

Impossível nadar tanto
Nadador do nada
Nadante infeliz
Nada, nada, nada…

Infeliz fazedor de nada
Nadador sem deslocar
Parador matriz,
Nada fazer…

Estupidez do nada
Concluidor do morticínio
Mata gente
Gente morta…

Mortos a “mãos cheias”…
Nos hospitais,
Em casas residenciais…
Filhos, filhas, netos, netas.

Mães,… pais, avós
Morrem velhos
Morrem novos
Adultos, crianças…

Matador nada fazendo,
Tudo fazendo.
Eliminador de vidas.
Genocida sim!

Nada faz para não nadar,
Nadar fazedor de nada
Nada nadante
Pedante.

Matar, matar, matar,…
Nada fazer,
Nada nadante
Pedante…

Matar, matar, matar…
Com Militar General
Com Civil médico.
Atuante fétido.

Diminuidor de gente.
Brasil morre… ambiente
Sem vacina, Poluente Isolamento aberto.

Nada de vida,
Nada ambiental
Nada de amor
Nada de nada.

Nadante ser do nada.
Precário, inexistente
Governo parado,
Preside desgovernado.

Capitão da hipocrisia,
Hipócritas generais!
Nada! Nada! Nada!
Mortes! Mortes! Mortes!

Eficácia do nadar
Verbo inventando
Ação de quem
Nada faz.

Nada fazente ser…
Lava as mãos…
Assassinos…Lutar! Contra o nada fazer.

Alerta povo brasileiro!
A morte símbolo do nada,
Aparelho de política vem.
Chega de morte!

Organização o ante nada
Necessário se faz.
Salvar vidas, construção!
Lutar! Lutar! Lutar!

Ao nada enfrentar!
Nadador do movimento,
Lutar contra o nadar…
O nada fazer.

Povo! Rua! Movimento!
Nadar! Nadar! Nadar!
Lutar! Lutar! Lutar!
Enfrentar o mar revolto.


BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Mestre em Administração Pública, Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente da Casa da América Latina e Colunista do Caminhando Jornal TV (TVC-Rio).