Por Carlos Barreto –
Somos parte do nada, do nada vimos e pretendemos sempre mais, queremos tudo e somos partes do nada.
Desde que me entendo com pessoas do planeta terra, cada vez me faz pensar em que mundo estamos.
O meu dia a dia começa com o fuso da Ásia, menos 9 horas e acabo com o fuso dos USA, com mais 6h, e é algo onde me sinto confortável, mas na essência sinto que somos todos iguais.
Os princípios, a tentativa de ser justo, o alcance de que somos iguais é tudo mentira, na realidade todos procuramos por um objetivo, todos queremos alcançar o inatingível, todos queremos tudo rápido.
Nascer leva 9 meses e nas reações queremos atingir tudo sem tempo, a ganância de cada um pretende chegar mais longe, somos pessoas de ganhos e não de ser pessoas, de ser pessoas de mais um da tribo, em que em cada momento sejamos referência de equilibrios, referência de nos sentirmos bem com o pouco ou muito que consigamos atingir, mas fruto do trabalho, fruto de uma luta que nos deixa bem…
A sociedade é letal, a sociedade exige, mas o mal de tudo é haver personalidade para lidar com isso, vivemos numa sociedade tribal em que os grandes comem os pequenos, seja em questões sociais, económicas ou relacionais. Relações humanas.
O que conta no fundo de tudo isto?
Viver em cada momento sereno, sermos iguais a nós próprios e capitalizar isso para um planeta que nos merece.Dar um pouco de cada um para um bem maior.
Somos parte de um todo e assim continuamos, o individual é sermos condenados a continuarmos sozinhos, mas parte de todos.
Façamos um caminho, juntos, em paz e com a mão dada, tudo é efémero mas gostoso.
Não interessa como começa, mas como termina.
CARLOS BARRETO – Consultor de Comunicação; Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, representante e correspondente internacional em Lisboa, Portugal.
Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com
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