Redação

Repúdio aos novos ataques de Bolsonaro à imprensa e à democracia.

O caráter autoritário e truculento do governo Jair Bolsonaro voltou a ficar evidente no último domingo (12), durante a visita do presidente ao município de Itamaraju, no interior da Bahia, devastado pelas enchentes provocadas pelas fortes chuvas dos últimos dias.

Repórteres e cinegrafistas da TV Aratu/SBT e da TV Bahia/Rede Globo, que estavam cobrindo a tragédia, foram agredidos pelos guarda costas de Bolsonaro. As cenas foram registradas e amplamente divulgadas na imprensa e nas redes sociais em mais denúncia do descalabro que o Brasil vive sob este governo. Nos registros fica evidente que o próprio presidente deu de ombros para a violência.

Isso é mais do que um traço de sua personalidade. É uma violação aos direitos constitucionais do acesso à informação. Valorizar a imprensa livre é um dos pilares da democracia. Quem perde com a repressão ao jornalismo é a população brasileira, que ficará à mercê das fantasias do presidente e sua equipe!

As centrais sindicais se solidarizam com as equipes de reportagem que foram alvo do bolsonarismo e repudiam veementemente os novos ataques desse governo. Sob a liderança de Bolsonaro, o governo é, por si só, uma ameaça diuturna ao Estado Democrático de Direito.

São Paulo, 14 de dezembro de 2021

Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil),

Antonio Neto, Presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)


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NOTA DO EDITOR: Quem conhece o professor Ricardo Cravo Albin, autor do recém lançado “Pandemia e Pandemônio” sabe bem que desde o ano passado ele vêm escrevendo dezenas de textos, todos publicados aqui na coluna, alertando para os riscos da desobediência civil e do insultuoso desprezo de multidões de pessoas a contrariar normas de higiene sanitária apregoadas com veemência por tantas autoridades responsáveis. Sabe também da máxima que apregoa: “entre a economia e uma vida, jamais deveria haver dúvida: a vida, sempre e sempre o ser humano, feito à imagem de Deus” (Daniel Mazola). Crédito: Iluska Lopes/Tribuna da Imprensa Livre.