Por Kleber Leite

Athletico 2 x 1 Flamengo.

Aniversariaram José Carlos Araújo – o Garotinho – e Fernando Versiani, irmão de vida – e grande rubro-negro.

Como não poderia deixar de ser, bem cedo cumprimentei os dois, porém, para meu espanto ouvi de um alucinado torcedor do Flamengo, que não perde um único jogo, que a única coisa que não faria no seu aniversário seria assistir à partida contra o Atlhetico Paranaense, pois tinha certeza de que a alegria pelo aniversário iria para o vinagre.

Fernando não é pitonisa, mas tem muita sensibilidade para o futebol. Aliás, o torcedor rubro-negro, que é torcedor mesmo, tem a noção exata de que o nosso panorama é confuso e, inconfiável.

Inacreditável que estejamos namorando a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, com estrutura e elenco milionário à disposição.

Tudo está tão confuso que a manchete do mais importante jornal do país bradava que Arturo Vidal era o homem de confiança do nosso treinador. Como sempre digo aqui, repórter não inventa. Se Vidal era tudo isso para Sampaoli, a conclusão ia muito além da percepção de Diogo Dantas, excelente profissional.

Diogo, nada mais traduziu na manchete além daquilo que havia apurado.

Sem entrar no mérito da questão, como é que o “Pelé” do treinador não é escalado?

Este é mais um detalhe deste momento estranho, quase louco, que estamos vivendo. O Flamengo de hoje tem a cara do seu treinador. Confuso, esquisito, maluquinho e inconfiável.

O jogo? Se fosse em situação normal, seria uma vitória e, com folga. Neste momento, até um jogo fácil se transforma em pesadelo. Imaginei Arrascaeta entrando e somando força criativa com Everton Ribeiro, porém, ao invés de somar talento, Sampaoli trocou seis por meia dúzia…

Estas maluquices de Sampaoli acabam desestabilizando o elenco. Ninguém sabe ou tem certeza de quem seja quem. E, como confiança é quase tudo no futebol, a vaca está indo para o brejo…

Tudo bem que Santos deu uma de adivinho, o que redundou em gol sem querer do clube paranaense. Talvez a cabeça de Santos, como a de muitos outros jogadores, esteja desparafusada. Afinal, Santos virou líbero, às vezes jogando no meio de campo, onde por milagre não tomou um gol do Botafogo.

Enfim, está feia a coisa!

Onde é que fomos nos meter…

KLEBER LEITE é jornalista, radialista, empresário, dirigente esportivo, blogueiro e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Fundador da Klefer Marketing Esportivo em 1983.

Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com


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