Redação –
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu nesta quarta-feira (29) liminar para que seja anulada a nomeação do delegado Alexandre Ramagem para direção da Polícia Federal. Leia a íntegra da decisão.
A escolha de Ramagem para a PF foi o pivô da demissão de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A decisão de Moraes acata ação movida pelo PDT, que pede a suspensão da nomeação pela proximidade pessoal do delegado com o presidente. A escolha dele para o cargo é vista como tentativa do governo de interferir nos trabalhos da Polícia Federal.
Sua nomeação foi questionada na Justiça antes mesmo de ser publicada no Diário Oficial da União, na edição de terça-feira (28), junto com a indicação de André Mendonça para o Ministério da Justiça. A oposição questiona ligações pessoais do novo diretor da PF com filhos do presidente Jair Bolsonaro investigados pela própria Polícia Federal.
De acordo com reportagem publicada no sábado (25) pelo jornal Folha de São Paulo, a Polícia Federal identificou o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) como um dos articuladores do esquema de disseminação de notícias falsas. O inquérito das Fake News é conduzido em inquérito sigiloso pelo Supremo.
Ramagem é próximo de Carlos Bolsonaro. Em uma foto no perfil do vereador no Instagram, na virada de 2018 para 2019, Ramagem aparece com a esposa e outros amigos de Carlos, entre os quais o assessor parlamentar Léo Índio, primo de Carlos.
Sergio Moro disse na sexta-feira (24), ao deixar o cargo de ministro, que a decisão de mudar o comando da Polícia Federal foi motivada por uma preocupação do presidente Jair Bolsonaro com um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).
“O presidente também informou que tinha preocupação do inquérito do STF e que a troca seria oportuna por esse motivo. Também não é razão que justifique a substituição. É algo que gera grande preocupação. Enfim, eu sinto que tenho o dever de proteger a instituição da PF”.
O agora ex-ministro não mencionou qual é a investigação. Além do inquérito envolvendo Carlos, o filho mais velho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), tem um inquérito aberto contra ele por suspeitas de lavagem de dinheiro ao acumular salários de assessores.
Na semana passada, o STF também decidiu abrir um inquérito para investigar protestos contra a democracia.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acatou pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras e determinou a abertura de inquérito para investigar as manifestações contra instituições democráticas realizadas no último dia 19, com a presença do presidente Jair Bolsonaro.
O pedido de Aras visa a apurar a atuação de deputados federais entre os organizadores e defensores dos atos. O presidente Jair Bolsonaro não é alvo do pedido que, segundo determinação de Moraes, segue sob sigilo.
Fonte: Congresso em Foco
MAZOLA
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Jair Bolsonaro tem um inimigo terrível que é, ele mesmo.
Numa guerra, quem primeiro morre é sempre, a verdade.
E numa pandemia, quem primeiro morre é a racionalidade. Afora os doentes, são justamente os racionais, os competentes e os íntegros, aqueles que mais sofrem. Enquanto isto, os mais absolutos canalhas tem logo milhões de seguidores
Um exemplo óbvio, o ex-Ministro da Saúde, Dr. Mandetta. Homem racional, competente e sério que enquanto já tinham morrido mais de 30 mil americanos, sob o Dr. Mandetta não tinham morrido nem dois mil brasileiros de coronavírus. Já viu o que houve com ele? Sob ordens do agora irracional e paranóico Bolsonaro, Olavo de Carvalho chamou publicamente o então, ainda Ministro da Saúde, Dr. Mandetta de “Dr. PUNHETA”. Está aqui no You Tube, no canal Olavo de Carvalho. O vídeo é este: (https://www.youtube.com/watch?v=-DUWoWglMBI&t=497s )
Do PC do B, ao Bolsonaro, acusaram o Dr. Mandetta de ser um genocida, por ter ousado duvidar dos poderes miraculosos da cloroquina. “Provas” dos poderes miraculosos da cloroquina resumidas ao (suposto) estudo de um obscuro francês, que se é que aconteceu mesmo, teve erros gritantes de metodologia. Além disto uns papéis escritos por uns sujeitos donos de um hospital particular aonde, dúzias de velhinhos morreram não de coronavírus, mas de pura negligência. Este hospital é descrito, neste vídeo: (https://www.youtube.com/watch?v=sIO0ytfna0o )
Bastou um (suposto) estudo de um desconhecido francês, que nem se sabe se foi feito. E que se foi feito, teve gritantes erros. Junte-se a isto, uns papéis escritos por uns assassinos de dúzias de velhinhos e velhinhas e pronto. Aí estão as “provas irrefutáveis” do “poder miraculoso” da cloroquina, contra o coronavírus e do “crime de genocídio” do então Ministro da Saúde do Brasil, o Dr. Mandetta. Vídeos xingando o Dr. Mandetta não faltam. Alguns deles: ( https://www.youtube.com/watch?v=QrWfXQFvo14 ), (https://www.youtube.com/watch?v=zDJel7zQXMU ), etc.
Num estudo sério na França, a cloroquina foi um fiasco. Ver site: (https://br.noticias.yahoo.com/pesquisadores-franceses-nao-veem-eficacia-cloroquina-tratamento-coronavirus-140510020.html
). Noutro estudo sério nos Estados Unidos, o uso da cloroquina mais que dobrou a taxa de mortalidade dos doentes de coronavírus. Ver site: (https://www.terra.com.br/noticias/cloroquina-eleva-risco-de-morte-por-covid-19-aponta-estudo,4943d3fe3454171ba4fa61fe412b8a3bi7qj4m70.html
). Num terceiro estudo sério, aqui no Brasil, o aumento de dosagem da “miraculosa” cloroquina aumentou drasticamente a mortalidade por coronavírus e, o estudo foi suspenso. Ver site: ( https://veja.abril.com.br/saude/coronavirus-cloroquina-desaconselhada/ )E quanto aos que tomaram a dose normal de cloroquina, eles não tiveram curas miraculosas; muito pelo contrário. Alguns deles morreram.
Ao lado de tanta coisa séria mostrando aquilo que a cloroquina realmente é, contra o coronavírus, abundam os médicos promovendo a idolatria da cloroquina. Exemplos: (https://www.youtube.com/watch?v=tqUCDFtw7-E&t=362s ), (https://www.youtube.com/watch?v=e-L_l5gT3Vc ), etc.
Enquanto isto, um tal de Dr. Anthony Wong sai por aí dizendo que coronavírus é “sem significância” real. E que (supostamente) se “resolverá”, quando todo mundo no Brasil, tiver coronavírus. Coronavírus mata cerca de 7% de quem adoece dele. Isto, com hospital e UTI. Imagine sem hospital e sem UTI. Seja lá como for, 7% da população do Brasil dá 14 milhões de mortos.
Quer dizer, segundo o Dr. Anthony Wong, uma doença que já matou mais de 200 mil pessoas, causou perdas de dezenas de trilhões de dólares ao mundo, não é “digna” de maior preocupação. E que propor o extermínio de milhões de brasileiros por, esta doença é (supostamente) coisa absolutamente certa. Veja a quantidade de comentários às entrevistas deste Dr. Anthony Wong, aonde este proponente do extermínio de milhões de brasileiros e que declara a sua pouca preocupação com a perda de trilhões de dólares e a morte até agora de mais de 200 mil pessoas no mundo é louvado, por comentários que o endeusam.
Vídeos deste Dr. Anthony Wong: ( https://www.youtube.com/watch?v=7x0dBDlorhA ), (https://www.youtube.com/watch?v=ELkketSrS8s&t=5s ), ( https://www.youtube.com/watch?v=3y6biEVCQc4 ), etc.
Resumindo tudo, o Brasil já está cheio de loucos. Ainda pior que a pandemia de coronavírus é a perda de racionalidade, por parte de dezenas de milhões de pessoas.