Por Kleber Leite

Flamengo 1 x 2 Fortaleza.

Os dirigentes do Flamengo, na tentativa de corrigir dois grosseiros erros – o primeiro em contratar Paulo Sousa; e o segundo em perder a oportunidade de trazer JJ de volta – apostaram na força da torcida em cinco jogos sucessivos no Maracanã.

A torcida fez a parte dela. Aliás, não fosse por ela, e pelos milagres de Hugo no Fla-Flu, poderia ter sido bem pior.

O balanço desta aposta, inconsequente e insensível, é que estamos num mato sem cachorro. Está mais do que na cara que não há uma sintonia fina, absolutamente necessária para as conquistas, entre elenco, treinador e torcida. E agora, fazer o quê?

Este jogo contra o Fortaleza, de diferente dos outros quatro foi a derrota. Em comum, as péssimas atuações. Não houve uma única partida em que se possa afirmar que o time tenha ido bem. Escalações equivocadas e substituições inexplicáveis. Assim tem sido…

O primeiro tempo do Flamengo foi ridículo. Demos uma sorte descomunal em ter conseguido o empate em jogada magistral de Éverton Ribeiro. Isto remete a uma constatação óbvia: só conseguimos alguma coisa através da individualidade. Como equipe, um bando.

O segundo tempo não foi tão triste como o primeiro, mas ainda muito pouco.

Como a sorte não é eterna e, sempre muda de mãos, até pênalti perdemos…

A bola está com quem comanda o clube. E agora?

Como dizia minha avó Corina, “paciência tem limite”.

KLEBER LEITE é jornalista, radialista, empresário, dirigente esportivo, blogueiro e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Fundador da Klefer Marketing Esportivo em 1983.


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