Por Biagio Marasciulo –
Daqui da Itália… Para vocês do Brasil!!! – Correspondência para todos.
Queridos leitores brasileiros, continuando na narrativa do território da Itália, entraremos devagarzinho em sua composição que é determinada pela união de vinte (20) Regiões; cada uma delas cobre uma área ligada a usos e costumes múltiplos dos povos de épocas remotas; também se distinguem pelo fato de que em cada região os dialetos linguísticos originais são falados desde os tempos antigos e que, muitas vezes, são tão diferentes uns dos outros que é difícil compreendê-los literalmente.
Como a língua italiana é neo-latina, a relação entre os “dialetos locais e regionais” reflete diferenças que, no entanto, têm um importante ponto de conexão na língua nacional. Restam profundas as diferenças de caracteres e comportamento sociais, cujas expressões evidentes são os “dialetos regionais”, em particular entre os grupos de idade mais avançada.
Nas últimas décadas e com o novo milênio, a evolução da qualidade de vida em todo o país tornou as regiões menos “desligadas” umas das outras. Um fator importante é o modo de vida dos jovens, cujas modas, condicionadas pela união dos meios de comunicação de massa, como a televisão e a Internet, atuam como catalisadores para compartilhar a chamada “mudança” do mundo juvenil. A linguagem da mídia italiana hoje é compreensível para todos os cidadãos do país, mas também para muitos outros que vivem além das fronteiras; os mesmos hábitos de vida transmitidos pela “mídia” são patrimônio generalizado em todos os lugares, mesmo às vezes discutido e distorcido, mas em todo caso com um caráter padronizador que muitas vezes não respeita muito as origens tradicionais das várias Regiões.
Um fenômeno que se espalhou pela Itália foi relativo à urbanização dos centros das cidades que mais tarde se tornaram grandes metrópoles. O antigo contraste entre a cidade e o campo quase desapareceu por completo devido ao processo que levou aqueles que tinham empregos no campo e na agricultura a se mudarem para os grandes centros das cidades para trabalhar em grandes indústrias que iniciaram novas tecnologias; isso aconteceu principalmente nas regiões do norte, como Lombardia, Piemonte e Veneto e no sul na Puglia e Campânia; outro aspecto “regional”, que decorre da posição geográfica das Regiões em causa, é a do desenvolvimento do Turismo nacional e internacional.
Quando se trata de turismo, é realmente fácil entender que para a Itália representa um capítulo muito importante, porque no turismo é baseado um forte valor econômico e social de toda a nação. A vocação turística é um fato comum a todas as 20 regiões que compõem o território italiano; mas não é apenas um turismo ligado aos atrativos paisagísticos e climáticos do país, mas certamente também para aqueles das muitas cidades da arte, que reúnem grande parte do patrimônio artístico da humanidade, e que deram ao nosso país a identidade de uma das “atrações” mais cobiçadas do Mundo.
Uma leitura mais analítica das nossas Regiões mostra características de grandes diferenças que as distinguem, tanto que ainda hoje existem formas de provincianismo regional que sempre suscitaram motivos de “competição”, especialmente na atração de turistas por meio de anúncios publicitários que oferecem aos visitantes todas as formas de atração, da arte às paisagens, do mar às montanhas, da modernidade à oferta gastronómica e vínica; cada Região é rica em características próprias que a tornam desejável e fonte de agradáveis férias. E eis aqui uma lista com a apresentação das vinte regiões italianas, partindo de norte a sul com as duas maiores regiões insulares:
VALLE D’AOSTA – PIEMONTE – LIGURIA – LOMBARDIA – TRENTINO ALTO ADIGE – VENETO – FRIULI VENEZIA GIULIA – EMILIA ROMAGNA – TOSCANA – UMBRIA – MARCHE – LAZIO – ABRUZZO – MOLISE – CAMPANIA – BASILICATA – PUGLIA – CALABRIA – SICILIA (ilha) – SARDEGNA (ilha)
Cinco dessas regiões não têm saída para o mar, mas são territórios com as mais belas montanhas da Europa, os Alpes com as Dolomitas (Patrimônio Mundial da UNESCO, uma organização mundial para a proteção das “obras” mais importantes do mundo); são o VALE AOSTA, onde se situam as duas montanhas mais altas do continente europeu, nomeadamente o Monte Branco e o Monte Rosa; o PIEMONTE, onde nasce o maior rio da Itália, o ‘PO’, que atravessa todo o norte do país; a LOMBARDIA, motor econômico e industrial e a mais populosa região italiana; o TRENTINO ALTO ADIGE, que com suas belas Dolomitas desfruta de um fluxo turístico de alto nível seja no inverno com neve que no verão por suas grandes e belíssimas paisagens de montanha; a UMBRIA, uma região do centro da Itália com lugares históricos e artísticos, cercada pelas montanhas chamadas Apeninos, onde sobressai uma vegetação exuberantemente verde.
Todas as outras regiões têm vista para o mar que circunda a península italiana; estas representam um grande patrimônio turístico, histórico e cultural, além de possuírem o atrativo característico de balneários de mais alto nível mundial, verdadeira excelência para quem adora férias na praia, ao qual combinam um imenso patrimônio de cultura e arte, além da presença de localidades (todas no lado sul da Itália e nas ilhas) que sofreram a influência de muitas populações que as frequentaram ao longo dos séculos e pela proximidade, como ponto de “primeiro contato” do continente europeu, com dois outros continentes, com histórias e culturas absolutamente diferentes, como o asiático e os africano.
Com a próxima correspondência da Itália, passaremos à apresentação mais detalhada de todas as Regiões e suas características, lembrando que no Brasil a comunidade de italianos e seus descendentes é muito grande e difundida, com evidente filiação às várias regiões da Itália.
Arrivederci, até logo Amigos Brasileiros. Abbracci !!!
Correspondência da Itália de Biagio M. – Tradução do texto de Miguel Antinarelli.
Reprodução PROIBIDA.
QUI ITALIA, … A VOI BRASILE !!! – Corrispondenza per TUTTI
Biagio Marasciulo
Carissimi Amici lettori Brasiliani, continuando nella narrazione del territorio dell’Italia, entreremo lentamente nella sua composizione che è determinata dalla unione di venti Regioni; ognuna di queste ricopre un’area legata a molteplici usi e costumi delle popolazioni autoctone; si contraddistinguono anche perché in ciascuna Regione si parlano dialetti linguistici originali dai tempi antichi e che, spesso, sono talmente diversi uno dall’altro che è difficile la loro comprensione letterale. Essendo la lingua italiana neo-latina, la relazione fra i “dialetti locali e regionali” rispecchia diversità che, comunque, hanno nella lingua nazionale un punto di collegamento importante. Restano profonde le diversità di caratteri e comportamenti sociali, dei quali l’espressione evidente sono proprio i “dialetti regionali”, in particolare presso le classi d’età più anziane.
Negli ultimi decenni e con il nuovo millennio l’evolversi della qualità della vita in tutto il Paese ha reso meno “distaccate” le Regioni fra loro. Fattore importante è stato il modo di vivere giovanile, le cui mode, condizionate dall’unione dei mezzi di comunicazione di massa, come televisioni ed Internet, hanno fatto da catalizzatore per la condivisione del cosiddetto “cambiamento” del mondo giovanile. La lingua italiana mediatica è oggi comprensibile a tutti i cittadini del Paese, ma anche da molti altri che vivono al di là dei confini; gli stessi costumi di vita trasmessi dai “media” sono patrimonio diffuso ovunque, anche a volte discussi e distorti, ma comunque con un carattere omologante che spesso è poco rispettoso delle origini tradizionali delle varie Regioni.
Un fenomeno che si è diffuso in tutta l’Italia è stato quello relativo alla urbanizzazione dei centri cittadini di quelle che sono, poi, diventate grandi città metropolitane. L’antica contrapposizione tra città e campagna si è quasi spenta del tutto per quel processo che ha orientato coloro che avevano lavori in campagna ed in agricoltura a spostarsi nei grandi centri di città per lavorare nelle grandi industrie che avviavano nuove tecnologie; questo è avvenuto in modo particolare nelle regioni del nord, come Lombardia, Piemonte e Veneto e al sud in Puglia e Campania; altro aspetto “regionale”, che deriva dalla posizione geografica delle Regioni interessate, è quello dello sviluppo del Turismo nazionale ed internazionale.
Quando si parla di turismo è davvero facile comprendere che per l’Italia esso rappresenta un capitolo importantissimo, perché sul turismo si basa un forte valore economico e sociale di tutta la Nazione. La vocazione turistica è un fatto comune a tutte e 20 le Regioni che compongono la terra italica; ma non è solo un turismo legato alle attrattive paesaggistiche e climatiche del Paese, ma bensì anche a quelle delle tantissime città d’Arte, che raccolgono una parte cospicua del patrimonio artistico dell’umanità, e che hanno dato al nostro Paese l’identità di “attrazione” tra le più ambite al Mondo.
Una lettura più analitica delle nostre Regioni mette in mostra caratteristiche di grande differenze che distinguono ciascuna di Esse, tanto è vero che ancora oggi esistono forme di campanilismo regionale che ha sempre suscitato motivi di “concorrenza”, specialmente nell’attirare i turisti utilizzando pubblicità che prospettano per i visitatori ogni forma di attrazione, dall’arte ai paesaggi, dal mare alle montagne, dalla modernità all’offerta enogastronomica; ciascuna Regione è ricca di caratteristiche proprie che la rendono desiderabile e fonte di piacevoli vacanze. Ed ecco un elenco con la presentazione delle venti Regioni italiane, partendo da nord fino al sud con le due maggiori isole-regione:
VALLE D’AOSTA – PIEMONTE – LIGURIA – LOMBARDIA – TRENTINO ALTO ADIGE – VENETO – FRIULI VENEZIA GIULIA – EMILIA ROMAGNA – TOSCANA – UMBRIA – MARCHE – LAZIO – ABRUZZO – MOLISE – CAMPANIA – BASILICATA – PUGLIA – CALABRIA – SICILIA (isola) – SARDEGNA (isola) –
Cinque di queste Regioni non hanno uno sbocco sul mare, ma sono territori con le più belle montagne d’Europa, le Alpi con le Dolomiti (patrimonio dell’Umanità per l’UNESCO, organizzazione mondiale per la tutela delle “opere” più importanti nel Mondo); esse sono la VALLE D’AOSTA, ove si trovano le due montagne più alte del Continente europeo, cioè il Monte Bianco ed il Monte Rosa; il PIEMONTE, dove ha origine il fiume più lungo d’Italia, il PO, che attraversa tutta la parte settentrionale del Paese; la LOMBARDIA, propulsore economico ed industriale e Regione italiana più popolata; il TRENTINO ALTO ADIGE, che con le sue bellissime Dolomiti gode di un flusso turistico di alto livello per la stagione invernale con la neve ed estiva per grandissimi paesaggi di montagna; l’UMBRIA, Regione del centro Italia con siti storici ed artistici, contornati dalle montagne dette Appennini, che sorge immersa nel verde.
Tutte le altre Regioni si affacciano sul mare che circonda la penisola italiana; esse rappresentano un grande patrimonio turistico, storico e culturale, oltre ad avere la caratteristica attrattiva delle massime località marine, vere eccellenze per chi ama le vacanze al mare, al quale uniscono un immenso patrimonio di cultura ed arte, oltre alla presenza di località (tutte nel versante sud dell’Italia e nelle Isole) che hanno subìto l’influenza di tante popolazioni che le hanno frequentate nel passaggio dei secoli e dovuta alla vicinanza, come punto di “primo contatto” del continente Europa, con altri due continenti, con storie e culture assolutamente diverse, come quello Asiatico e quello Africano.
Con la prossima corrispondenza dall’Italia passeremo alla presentazione più particolareggiata di tutte le Regioni e delle loro caratteristiche, ricordando che in Brasile la Comunità di italiani e loro discendenti è molto vasta e diffusa, con evidenti appartenenze alle varie Regioni dell’Italia.
Até logo, Amigos brasileiros. Abraços.
Corrispondenza dall’Italia di Biagio M. – Traduzione del testo di Miguel Antinarelli (Riproduzione VIETATA).
BIAGIO MARASCIULO – Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, representante e correspondente internacional na cidade de Pádua, Itália.
MIGUEL ANGELO ANTINARELLI – Tradutor e representante internacional em Roma, Itália. Engenheiro Eletrônico com especialização Pós-Universitária em Engenharia Industrial na Itália. Atuou como bolsista do governo italiano em pesquisa científica na área de Engenharia Biomédica na Universidade de Nápoles (ITA). Além da Itália morou na Alemanha, Estados Unidos, Japão e trabalhou em multinacionais como a Texas Intruments, Goddyear e AGC Asahi Glass.
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