Redação

A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) acionou o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) nesta 5ª feira (6.ago.2020) para pedir a troca dos promotores que investigam o caso das “rachadinhas” na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

Os advogados do congressista dizem que o MP do Rio de Janeiro desrespeitou a regra do chamado promotor natural do caso por manter os membros do Gaecc (Grupo de Atuação Especializada de Combate à Corrupção) no comando da investigação, mesmo depois de Flávio ter obtido direito a foro privilegiado no inquérito.

Como o processo contra o senador foi alçado à 2ª Instância, a defesa quer que 1 procurador de Justiça conduza as investigações.

A investigação da qual Flávio Bolsonaro é alvo envolve Fabrício Queiroz, preso em regime domiciliar. Eles estariam envolvidos num esquema na Alerj em que funcionários eram obrigados a devolver parte dos salários ao gabinete.

O relator do pedido de Flávio Bolsonaro ao CNMP é o conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello. Ele notificou o procurador-geral de Justiça do Rio, José Eduardo Ciotola Gussem, a prestar informações no prazo de 15 dias.

O conselho informou que o conselheiro tomará alguma decisão somente depois de receber as informações.


Fonte: Poder360