Por Barreto Mendonça

Por dinheiro, com certeza a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) vai pressionar os clubes para a volta do Carioca, mesmo sem público.

A situação econômica dos grandes cariocas, com exceção do Flamengo, é muito delicada, a dos chamados pequenos, nem se fala. Por isso, e por interesses particulares da própria entidade, o Presidente da Federação, Rubens Lopes, quer o reinicio do Carioca o mais breve possível, ao menos no início de maio.

Para finalizar a Taça Rio, eles querem, todos os jogos com portões fechados mas é claro, no cruzamento onde certamente o Flamengo e o Fluminense vão estar, eles vão querer a presença do público, pois sabem que o Maracanã estará lotado. Para o futebol carioca, é a única forma de amenizar as dívidas de todos os clubes envolvidos, menos é claro o Flamengo.

A maioria ainda depende das cotas a serem pagas pela emissora. Com certeza, até 20 de abril eles vão se reunir e armar o reinício. Resta saber se os atletas, Governo do Estado e outros interessados, vão concordar.

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Adidas atrasa pagamento de parcela e liga alerta no Flamengo

Adidas ainda não depositou os quase R$ 9 milhões da primeira parcela anual da parceira e ainda não apresentou justificativas. Quarentena já levou outro patrocinador à rescisão, o azeite Royal.

Por contrato, o Flamengo recebe anualmente R$ 17.725.750,00 da Adidas. O valor é pago semestralmente, em 1º de abril e 1º de outubro. E os R$ 8.862.875 referentes ao primeiro semestre não bateram na conta rubro-negra na última quarta-feira, data prevista. A empresa alemã não deu explicações para o atraso.

Precisamos solicitar os 9 Milhões que a Conmebol ficou de adiantar.