Por Jeferson Miola

Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile por dois mandatos – 2006 a 2010 e 2014 a 2018 – fez uma declaração pública de apoio ao candidato frenteamplista Gabriel Boric.

Num vídeo de 1 minuto, Bachelet comentou sobre a importância do 2º turno da eleição que acontecerá no próximo domingo, 19/12, e disse que “não dá no mesmo votar em qualquer candidato, por isso eu vou votar em Gabriel Boric”.

Atualmente exercendo o cargo de Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Bachelet desembarcou no país para suas férias e também para as festas de fim de ano no último sábado [11/12].

No domingo [12/12] ela teve um encontro reservado com Boric na sua residência, o que gerou especulações sobre eventual pronunciamento e, também, muita contrariedade de parte do ultradireitista José Antonio Kast.

A manifestação de Michelle Bachelet a Boric poderá ter grande impacto eleitoral numa eleição acirrada em que os candidatos disputam voto a voto quem exercerá o mandato presidencial a partir de março de 2022.

JEFERSON MIOLA – Jornalista e colunista, Integrante do Instituto de Debates, Estudos e Alternativas de Porto Alegre (Idea), foi coordenador-executivo do 5º Fórum Social Mundial.


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NOTA DO EDITOR: Quem conhece o professor Ricardo Cravo Albin, autor do recém lançado “Pandemia e Pandemônio” sabe bem que desde o ano passado ele vêm escrevendo dezenas de textos, todos publicados aqui na coluna, alertando para os riscos da desobediência civil e do insultuoso desprezo de multidões de pessoas a contrariar normas de higiene sanitária apregoadas com veemência por tantas autoridades responsáveis. Sabe também da máxima que apregoa: “entre a economia e uma vida, jamais deveria haver dúvida: a vida, sempre e sempre o ser humano, feito à imagem de Deus” (Daniel Mazola). Crédito: Iluska Lopes/Tribuna da Imprensa Livre.