Por João de Deus Pinheiro Filho

Esta é a minha primeira publicação no site Tribuna da Imprensa Livre, o que me deixa vaidoso e temeroso ao mesmo tempo. O que posso falar nos dias atuais sobre a Ciência e Tecnologia no Brasil? Não sou da esquerda ou da direita; Estou com 72 anos. Tudo o que eu consegui em mais de 50 anos foi por esforço próprio em atividades na área de ensino e pesquisa no Brasil e exterior. Destaco meu Pós-Doutorado no Departamento de Física, Universidade da Califórnia em Berkeley entre 1994-96, com bolsa de Pós Graduação do CNPq. Outros destaques:

I) Professor do Departamento de Física (Aprovado por Concurso Público) da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, onde trabalhei entre os anos de (1971-97). Fui Diretor do Instituto da UFF entre 03/1987 – 08/1987. Na UFF, publiquei diversos artigos de pesquisa científica em colaboração com pesquisadores do CBPF/RJ e da Universidade de Roma, Itália.

II) Desenvolvi diversos projetos de pesquisa científica em colaboração com pesquisadores da UFF, IRD/RJ e IPEN/SP no período de 1987-97.

III) Professor de Física I e II do Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro, em 1998.

III) Professor de Física, Ensino Médio, entre os anos de 1998 e 2002 no Estado do Rio de Janeiro.

IV) Tecnologista Sênior III (Físico Nuclear) na Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), aprovado por Concurso Público de Provas e Títulos, com admissão, em 04/Novembro/2002.

IV) Realizei diversos Cursos de Treinamentos na área de Física Nuclear no Brasil (IPEN/SP, IRD/RJ, Angra dos Reis/RJ) e Comunidade Européia entre 2012 – 2013, relacionados com a Emergência Nuclear em Reatores Nucleares de Potência para Produção de Energia Elétrica.

V) Aposentei-me voluntariamente da CNEN em 01/Março/2019 com vencimentos proporcionais aos tempos de serviços prestados e averbados na CNEN.

VI) Os dados acima mencionados estão disponibilizados para consulta pública na Plataforma Lattes do CNPQ.

Agradeço ao Jornalista: Daniel Mazola o qual conheço há mais de 15 anos no Rio de Janeiro –  desde a época que eu era Professor do Instituto de Física da UFF em Niterói (RJ) – que me acompanhou até a sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), apresentando-me ao Presidente Paulo Jerônimo em 15/Outubro/2019 para renovação de meu registro como membro da ABI, que tinha feito no ano de 1968 quando cheguei no Rio de Janeiro, patrocinado pelo meu Professor Marcial Dias Pequeno (natural de Icó, CE) da Escola de Comunicação da UFRJ (Observação: Não conclui meus estudos na ECO/UFRJ).

Ciência e Tecnologia acabou sendo minha opção pessoal.

Fato positivo

O Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Brasil: Marcos Pontes (Primeiro Astronauta Brasileiro) prevê liberação de R$250 milhões para pagar bolsas do CNPq até o final do ano. Em setembro, para garantir as bolsas de pesquisas, o CNPq tirou R$82,5 milhões da área de fomento para suprir o pagamento a pesquisadores.

“Confesso que fiquei muitas noites sem dormir. Assim como eu imagino que muitos bolsistas também. Você depende daquele recurso para sua pesquisa e para sobreviver. Na verdade, essas bolsas têm dedicação exclusiva”, disse Pontes. Isto aconteceu no ultimo dia 17 em entrevista coletiva, conforme publicado em diversos portais e jornais brasileiros.

Conclusão: Os bolsistas de pesquisas do CNPq esperam poder dormir também. Mas sem dinheiro como os bolsistas vão conseguir comer e dormir?

*João de Deus Pinheiro Filho é Professor, Jornalista, membro do Conselho Editorial do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Pós-Doutorado no Departamento de Física, Universidade da Califórnia, Berkeley, EUA. (Brasileiro de Icó, Ceará. Filiação: João de Deus Pinheiro e Lais Castelo Branco Pinheiro)

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Confira aqui mais informações sobre João de Deus Pinheiro Filho (fonte: CNPq)