Redação

‘Uma guerra nuclear nunca deve ser travada’.

A China divulgou o documento A Iniciativa de Segurança Global (GSI), em que propõe medidas para resolver os desafios que se apresentam. Wang Yi, diretor do Escritório da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC), disse que o documento visa estabelecer uma abordagem mais sistemática e medidas mais práticas para enfrentar os desafios de segurança global.

Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do PCC, disse que o presidente Xi Jinping propôs a Iniciativa de Desenvolvimento Global (GDI) e o GSI para promover a paz e o desenvolvimento, as duas principais questões enfrentadas pela humanidade, segundo as autoridades chinesas.

Até agora, mais de 100 países e muitas organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas, manifestaram apoio às duas iniciativas. Cerca de 70 países aderiram ao Grupo de Amigos do GDI, segundo Wang.

“O GSI visa eliminar as causas profundas dos conflitos internacionais, melhorar a governança da segurança global, incentivar esforços internacionais conjuntos para trazer mais estabilidade e certeza a uma era volátil e em mudança e promover paz e desenvolvimento duradouros no mundo”, destaca o documento.

A China expressa o desejo de alcançar uma paz mundial duradoura, para que todos os países possam desfrutar de um ambiente externo pacífico e estável e seus povos possam viver uma vida feliz com seus direitos plenamente garantidos.

“Para realizar essas visões, a China está pronta para conduzir a cooperação de segurança bilateral e multilateral com todos os países e organizações internacionais e regionais sob a estrutura da Iniciativa de Segurança Global e promover ativamente a coordenação dos conceitos de segurança e a convergência de interesses”, defende.

O documento salienta que “uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada” e propõe “cumprir a declaração conjunta sobre prevenir a guerra nuclear e evitar corridas armamentistas emitida pelos líderes dos cinco estados com armas nucleares em janeiro de 2022”.

Para alcançar esses objetivos, a China propõe, entre outras soluções, ampliar discussões sobre paz e segurança na Assembleia Geral e outras organizações internacionais e regionais; alavancar os papéis da Organização de Cooperação de Xangai, a cooperação do Brics e mecanismos relevantes de cooperação no Leste Asiático.

“A China está pronta para trabalhar com todos os países e povos que amam a paz e aspiram à felicidade para enfrentar todos os tipos de desafios de segurança tradicionais e não tradicionais, proteger a paz e a tranquilidade da Terra e, em conjunto, criar um futuro melhor para a humanidade, para que a tocha da paz passará de geração em geração e brilhará em todo o mundo”, finaliza o documento.

Fonte: Monitor Mercantil

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