Por Cacau de Brito

Olá, amigos!

Hoje quero falar sobre um grave problema que ainda está enraizado na nossa sociedade: o racismo.

Charge do Gilmar (Reprodução)

Essa semana vimos notícias sobre mais um caso, onde um casal de jovens acusou injustamente um rapaz negro de ter roubado a bicicleta, mesmo com o dono da bicicleta ter apresentado fotos tentando fazer com que o casal visse que estavam errados.

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Professor de surfe negro, Matheus Ribeiro foi acusado injustamente por furto de bicicleta. Ele registrou boletim de ocorrência contra casal que o acusou pelo crime. A polícia prendeu o suspeito Igor Pinheiro, de 22 anos, morador de Botafogo. O rapaz branco tem 28 passagens pela polícia por diversos crimes. Esse caso precisa ser enquadrado como racismo (Reprodução)

“A gente sabe que se eu fosse um jovem branco eu não seria parado daquela forma. Então eu acho que o que tem que mudar é o jeito da gente olhar esses casos, esses fatos”, comentou Matheus.

Casos assim vem ocorrendo com frequência, nas ruas e na internet, onde vemos as pessoas destilarem palavras e também ações de ódio contra a população negra. Racismo é crime!

O povo negro merece respeito!


CACAU DE BRITO é advogado, escritor e membro do Conselho Consultivo do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Reconhecido por sua atuação em defesa dos direitos fundamentais e militância na área dos Direitos Humanos. Foi diretor e coordenador-geral do Procon-RJ, assessor na Secretaria Municipal de Trabalho e Renda – SMTE, no Rio de Janeiro e chefe de gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro – ALERJ, em duas legislaturas. Fundador da Associação dos Advogados Evangélicos do Rio de Janeiro. Colaborador do Projeto Cristolândia, um programa permanente de prevenção, recuperação e assistência a dependentes químicos e codependentes, dirigido pela Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira. Fundador e coordenador do Movimento O Rio pede paz e do Fórum da Cidadania do Rio de Janeiro.