Redação

Candidato à reeleição vai à Justiça; Biden lidera as apurações nos EUA.

O candidato à reeleição nos EUA, Donald Trump, voltou a se manifestar sobre a apuração de votos, que o coloca em desvantagem em relação ao principal adversário, Joe Biden. Para o atual ocupante da Casa Branca, o candidato democrata não deveria reivindicar o posto de presidente norte-americano. Isso porque ele ainda considera que tem chances de ser reconduzido ao posto.

“Joe Biden não deveria erroneamente reivindicar o cargo de presidente. Eu também poderia fazer essa reivindicação. Procedimentos legais estão apenas no começo”, afirmou o candidato republicano.

Donald Trump quer que contagem de votos seja refeita em vários Estados

Até a última atualização desta reportagem, as estimativas de votos davam vantagem a Biden. De acordo com as contagens feitas pela AP (Associated Press), o democrata já tinha somado 264 delegados. Para ser eleito, ele precisa alcançar 270 dos 538 membros do Colégio Eleitoral necessários para ser levado ao cargo de presidente dos EUA.

Caso seja o vencedor, Biden será o 64º presidente da história norte-americana. Ex-vice-presidente durante a gestão de Barack Obama, ele assumirá 1 país profundamente dividido ideologicamente. Além disso, terá que apresentar soluções para problemas graves que atingem a economia do país, como a pandemia de covid-19, que já matou mais de 240 mil pessoas.

Porém, antes de chegar à Casa Branca, Biden deverá superar uma série de processos judiciais abertos por Donald Trump, que pede a recontagem dos votos em vários estados. Entre as reclamações do republicano está o recebimento de votos enviados pelos correios, depois do dia 3 de novembro, data oficial da eleição nos EUA.

Até o momento, os pedidos judiciais iniciados pela chapa de Trump foram negados pela Justiça norte-americana. O caso, no entanto, deverá chegar à Suprema Corte, que tem a maioria de juízes favoráveis ao conservadorismo e ao pensamento do Partido Republicano, o que deixa um ar de incerteza quanto a quem vai ocupar o Salão Oval a partir de 2021.


Fonte: Poder360