Por Miranda Sá –
“Podereis avaliar um homem tanto pelos seus inimigos, como pelos seus amigos” (Joseph Conrad)
A palavra Avaliação é dicionarizada como um substantivo feminino com origem no verbo avaliar, direto e bitransitivo que, por sua vez, provém do latim, (a + valere) que quer dizer “dar valor a …”.
Esticando no uso comum, avaliação é calcular a grandeza, a intensidade, a qualidade a alguma coisa, ou a força de alguma ação, e para a professora Isadora Moreira vai além de uma medida de valor: “é muito mais ampla que a medição ou qualificação; não é um processo parcial nem linear. ”
Assim, pela abrangente definição, a sinonímia de avaliar é riquíssima, indo de ajustar, apreciar, estimar, calcular e cotejar, para análise, exame, opinião, prova e até crítica! E, no mundo em que vivemos, nos deparamos com vários tipos de avaliação, que vão do processo ensino-aprendizagem ao crescimento econômico de um País.
O tempo, por exemplo, é o avaliador da História, como o interesse avalia os homens, as coisas e os eventos. Conta André Maurois que visitando um observatório, ouviu de um astrônomo uma interessante definição do tempo sem comparação ou números; o cientista modelou:
– “Cole um selo sobre uma moeda de dez centavos (estou adaptando) e ponha a moeda em cima de um obelisco (como o da revolução constitucionalista de São Paulo). Se a altura do conjunto, selo, moeda e obelisco, representa o tempo de existência da Terra, a espessura da moeda figura o tempo do surgimento do homem e a do selo a idade da vida social, intelectual, artística e moral da civilização. ”
A metáfora da grossura no selo nos leva a refletir sobre o comportamento de pessoas, observando como se conduzem nas redes sociais. Não são poucos os que se dizem “democratas” e reagem com brutalidade diante de uma crítica às suas convicções.
Nietzsche, rejeitado por certos círculos pelas críticas feitas à religião e a cultura; mas como filósofo adeja acima disto. É dele o admirável pensamento: – “As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras”.
Na minha opinião pessoal, as excessivas convicções se refletem na conduta de indivíduos antissociais que ultimamente se achegam como um enxame nos sites e aplicativos da Internet.
Fôssemos psicanalistas, diríamos que uma avaliação psicológica os classificaria como psicopatas e sociopatas. Entretanto, devido à minha predileção pela ironia e a metáfora, reservo-me a mostrar apenas as diferenças entre eles e o seu exemplo maior.
A literatura clássica da psicanálise mostra que enquanto os sociopatas sentem remorso e culpa, os psicopatas são calculistas e frios, desconhecendo delitos e arrependimento.
O modelo da psicopatia melhor desenhado é Lula da Silva. Com seu carisma pessoal aliado à inegável esperteza de pelego sindical, aprimorou a astúcia e a malícia diante dos auditórios, tornando-se convincente e perigoso.
Os brasileiros vimos que além dessas qualidades, ele teve às mãos e usou habilmente no varejo político, bilhões de reais dos assaltos à Petrobras e propinados de empreiteiras corruptoras! Com este dinheiro comprou a mídia, cooptou os movimentos sociais e as Ongs, e subornou parlamentares e juízes.
Assim, não é por acaso que essa compra de consciências mantém uma massa saudosista da divisão dos assaltos ao Erário. Suas viúvas não se envergonham de fazer a campanha “Lula Livre”, enaltecendo a corrupção.
Isto representa o valor e o preço de uma herança maldita, a sombra de uma personalidade psicopática que ocupou despudoradamente o poder por 16 anos.
MAZOLA
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