Redação –
Há quase três décadas, produtora mineira já viabilizou mais de 250 projetos culturais e geriu mais de R$ 150 milhões.
No próximo dia quatro de fevereiro, a APPA – Arte e Cultura completa 28 anos de atividades culturais em Minas Gerais e no Brasil. Com cartela de mais de 250 projetos culturais realizados – incluindo óperas, espetáculos de teatro, dança e música, festivais, audiovisual, mostras e exposições de arte –, a APPA já geriu, até aqui, mais de R$ 150 milhões.
A organização ficou conhecida nacionalmente, ao liderar os trabalhos para recuperação imediata do Palácio das Artes, após o trágico incêndio de 1997. De lá até aqui, a APPA vem marcando a vida cultural do estado de Minas Gerais e do Brasil, com programas e ações em todo território nacional, beneficiando centenas de milhares de pessoas. Entre os mecanismos de investimento e patrocínio, estão Leis de Incentivo à Cultura, Contrato de Gestão, Convênios, Termos de Parceria, Termos de Ajustamento de Conduta, recursos não incentivados, entre outros.
Histórico de fomento à cultura
A caminhada da APPA, que possui o título de OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, registra mais de 40 projetos em parceria com órgãos públicos estaduais, como a Fundação Clóvis Salgado (FCS) e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), entre outros. Foram mais de 25 projetos em parceria com órgãos públicos municipais, como prefeituras de Belo Horizonte, Mariana, Ouro Preto, Mateus Leme, Santa Luzia, e mais de 30 projetos em parceria com instituições, como AngloGold Ashanti, Unimed, Caterpillar, Tecar, Copasa, Usiminas, Vivo, Banco Itaú, Itaú Cultural, Codemge.
Na lista da promoção de eventos marcantes, participou da realização dos projetos da Fundação Clóvis Salgado e de grandes festivais e mostras, como Mostra de Cinema de Tiradentes, Mostra CineOP, Mostra de Literatura Afro-Brasileira, Festival de Arte Negra – FAN, Festival Internacional de Quadrinhos – FIQ, FIT – Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte.
Balanço de 2020 e perspectivas para 2021
Apesar da pandemia do coronavírus e de todos os desafios decorrentes dela que marcaram o ano de 2020, a APPA manteve e potencializou a relação com seus atuais parceiros e patrocinadores, elaborando novos projetos e adaptando os que estavam em desenvolvimento à nova realidade. Por meio de leis de incentivo à cultura, só em 2020, foram mais de 10 projetos, que, juntos, somam mais de R$ 20 milhões movimentados nas áreas de cultura e patrimônio.
No ano, a APPA correalizou 85 apresentações dos corpos artísticos da FCS e ofertou 871 vagas para cursos de formação artística pelo Cefart. Houve, ainda, exibição de mais de 200 filmes e 7 exposições nas galerias do Palácio das Artes e Casa da Fotografia de Minas Gerais – CâmeraSete.
Entre as boas práticas de gestão, está em desenvolvimento, pelo setor de comunicação, o reposicionamento institucional da APPA. Com o mundo e a sociedade em constante mudança, manter as organizações dialogando com seus públicos é fundamental. Dessa forma, a APPA reconhece que a organização deve buscar formas assertivas de se comunicar, estreitando relações e desenvolvendo planejamento estratégico que reforce valores. Assim, foi realizada uma pesquisa de dados, por meio de ferramentas e plataformas, e com os resultados em mãos, estão sendo desenvolvidas estratégias responsáveis por unir os públicos de interesse ao propósito da instituição.
Com olhar também voltado para manutenção do patrimônio, é responsável pela gestão do Palácio da Liberdade e da Fazenda Boa Esperança a partir de parceira com o Iepha-MG, em programas de revitalização e educação patrimonial. Em 2021, a APPA atua, em parceria com o Iepha-MG e com patrocínio da Cemig, no Projeto de Requalificação e Modernização do Centro Cemig do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, atuando na restauração e requalificação da nova sede do Iepha-MG, no prédio verde do Circuito Liberdade. A inauguração está prevista para agosto deste ano, mês em que o Instituto completará 50 anos, e contará com exposição permanente.
A APPA é também responsável pelo projeto de requalificação e revitalização do Centro de Memória AngloGold Ashanti, em Nova Lima, envolvendo a restauração, catalogação e digitalização de peças, ampliação do espaço cultural e consolidação do programa educativo com a elaboração de novos materiais educativos.
Para este ano, o presidente da APPA, Xavier Vieira, espera anunciar novos projetos e parcerias. Entre os já aprovados, há a restauração, revitalização e reinauguração do Bicame, cartão-postal de Nova Lima, em parceria com a AngloGold. O objetivo do projeto é resguardar o valor histórico, arquitetônico e patrimonial, reapresentando-o à comunidade com nova iluminação e apresentação musical, além da formação em educação patrimonial. Todos os projetos envolvendo patrimônio culminam também na inserção desses espaços em roteiros turísticos, fortalecendo a identidade e a história desses espaços.
Diante da atuação de grande repercussão e relevância em Minas Gerais, a APPA tem alcançado outras fronteiras além das mineiras. Um dos projetos previstos envolve obras de revitalização para conservar um dos 18 monumentos históricos implantado no território brasileiro e que está em processo de ser candidato ao título de Patrimônio da Humanidade da UNESCO. Vem mais coisa boa por aí! Para acompanhar tudo de perto, acesse appa.art.br ou @appaarteecultura (Facebook, Instagram e LinkedIn).
Fonte: Assessoria de imprensa – ETC Comunicação
MAZOLA
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