Redação

Na reunião em que sacramentou sua filiação ao PSB para ser vice na chapa presidencial de Lula (PT), o ex-governador Geraldo Alckmin disse que pretende levar consigo para o novo partido até dez aliados, não apenas de São Paulo. A maioria disputaria mandatos de deputado federal.

Na conversa com os caciques socialistas, o ex-tucano quis saber a situação detalhada do PSB em todos os estados e expressou preocupação com os locais onde os palanques ainda estão indefinidos. O receio era de que isso pudesse de alguma forma atrapalhar a aliança nacional com o PT.

UNANIMIDADE – Os dirigentes garantiram a Alckmin que os problemas pontuais pelo Brasil não ameaçam a decisão nacional de apoiar Lula, nem a sua própria entrada no partido. “Hoje, a filiação de Alckmin é uma unanimidade no partido”, diz o presidente estadual do PSB de São Paulo, Jonas Donizetti, um dos que participaram do encontro com Alckmin na manhã desta segunda (dia 7).

O prefeito do Recife, João Campos, afirmou que Alckmin demonstrou bastante animação com o projeto durante a reunião. “Foi dito a ele que sua filiação é importante para o partido não só em São Paulo, mas no país inteiro”.

SÓ FALTA ASSINAR – A definição da data da filiação de Alckmin depende das últimas conversas que o ex-governador de São Paulo pretende ter com aliados, mas deve acontecer até o final do mês.

Segundo relatou o prefeito Eduardo Campos, Alckmin disse estar recebendo ligações de políticos de todas as regiões interessados em acompanhá-lo.

Entre os nomes especulados para se filiar ao PSDB com Alckmin estão Antonio Carlos Pannunzio, Pedro Tobias, Silvio Torres e Floriano Pesaro.

Fonte: Folha de SP


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