Por Cacau de Brito

Estamos chegando ao final do ano 2021, e com certeza sem muita saudade.

Esse foi um ano muito difícil para todos os brasileiros e não só para os brasileiros, mas o mundo inteiro sofreu com a pandemia da covid-19, porém não podemos deixar de enfatizar que aqui no Brasil a coisa foi mais aguda devida uma política desastrosa do governo federal.

A crise na área política, econômica e sanitária levou a população a situação de calamidade pública, não houve um projeto de coordenação com os governos estaduais e municipais e isso trouxe prejuízos sem precedentes na história do Brasil. Portanto o ano de 2021 já vai tarde, esse é o sentimento de todos que aqui ficaram para contar a história. Ainda há muito medo e incerteza para o próximo ano, as empresas não querem fazer investimentos, muitas delas receosas e agindo com muita prudência, isso tudo interna e externamente.

Os analistas orientam toda a prudência do mundo para esses momentos, onde a nova variante assusta os quatros canto do mundo.

Tripulação de avião desembarca no aeroporto de Los Angeles, onde foi detectado caso de contaminação pelo ômicron. (Getty Images/AFP)

Além de tudo que já relatamos, inclusive em outros artigos, será um ano eleitoral, onde a turbulência aumenta de maneira assustadora e isso provoca muita instabilidade no mercado, sem dúvida contribuindo para preocupações ainda mais profundas e levando os investidores a colocar os pés no freio, assim teremos mais inflação, mais desemprego e mais preocupações com o futuro.

Bem, com esse quadro acima desenhado não quero pregar o caos, mas chamar atenção para prudência, principalmente nas áreas financeiras e econômicas para não se arrependerem depois.

Vamos só comprar o necessário, fazer viagens só as indispensáveis e esperar a crise passar, isto porque, nenhuma crise vive para sempre.

CACAU DE BRITO é advogado, escritor, membro da Igreja Batista do Recreio e do Conselho Consultivo do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Reconhecido por sua atuação em defesa dos direitos fundamentais e militância na área dos Direitos Humanos. Foi diretor e coordenador-geral do Procon-RJ, assessor na Secretaria Municipal de Trabalho e Renda – SMTE, no Rio de Janeiro e chefe de gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro – ALERJ, em duas legislaturas. Fundador da Associação dos Advogados Evangélicos do Rio de Janeiro. Colaborador do Projeto Cristolândia, um programa permanente de prevenção, recuperação e assistência a dependentes químicos e codependentes, dirigido pela Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira. Fundador e coordenador do Movimento O Rio pede paz e do Fórum da Cidadania do Rio de Janeiro.


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NOTA DO EDITOR: Quem conhece o professor Ricardo Cravo Albin, autor do recém lançado “Pandemia e Pandemônio” sabe bem que desde o ano passado ele vêm escrevendo dezenas de textos, todos publicados aqui na coluna, alertando para os riscos da desobediência civil e do insultuoso desprezo de multidões de pessoas a contrariar normas de higiene sanitária apregoadas com veemência por tantas autoridades responsáveis. Sabe também da máxima que apregoa: “entre a economia e uma vida, jamais deveria haver dúvida: a vida, sempre e sempre o ser humano, feito à imagem de Deus” (Daniel Mazola). Crédito: Iluska Lopes/Tribuna da Imprensa Livre.