Por Bolivar Meirelles –
Nascer é “loteria?”. É imprevisível sim. Morrer certeza de quem nasceu. Imprevisibilidade ou não…Os que nasceram mortos sempre quebra da “normalidade”.
A morte de outro Ser Humano perturba aos que ficaram. A nossa morte é problema para os outros. Retardatários arrependimentos. O que seria se não fosse? Mas, foi. A curtição da vida teria sido melhor. Simples condicional.
Existencial sofrido de quem ficou. Por vezes: ficar para que? Interrogação a si próprio, interrogação aos próximos contentores no viver. Morreu, apagou. Memória aos que ficaram. Porque morrer sofrendo? Inexplicável situação. Tantas e tantos que viveram e morreram. Os gananciosos empatam na morte, não empatam na lembrança. Fica a boa lembrança da existência associada. Lembrança da exploração do Ser Humano por outro é lembrança odienta. O Doar boa lembrança. O explorar é lembrança também, mas do mal.
Felizes os e as que se deram, aos e as que sentiram as necessidades dos semelhantes, aos que se relacionaram bem com a natureza.
Sentimento sem amor não é. Se fosse teria sido. Ser sem ser é falta de valor. Valor humano, não valor financeiro. Vamos caminhando nessa vida. Incrível consequência de quem nasceu.
Que o 2024, nesse 6 de junho seja a busca do refletir.
BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Mestre em Administração Pública e Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente do Conselho Executivo da Casa da América Latina.
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